Trabalhar para quê?

Criou-se nesse país a indústria do atestado médico. Não por conta dos médicos, por favor, mas sim de uma classe que tem preguiça de trabalhar. Aliás, classe essa que engrossa as fileiras dos pronto socorros todas as segundas ou pós-feriados e abandona suas empresas que os recolheram quando (diziam estar muito precisando daquele emprego). Essa gente não tem futuro, essa gente não tem comprometimento, essa gente não tem vergonha na cara.  Mas por culpa da bolsa assistencialismo do governo federal a coisa ficou ainda mais feia. Aí vem a parte boa, quando alguém fala nas grandes linhas de montagem em robotizar tudo, a mão de obra humana enlouquece. Quando falaram em catraca eletrônica nos coletivos de Blumenau, o sindicato enlouqueceu. Só que, na verdade, é um caminho sem volta.  A robotização é a saída para a humanidade em serviços em grande escala. Pois robô não pega atestado, não fica doente, não vai parar no sindicato e coisas do tipo. A sacanagem beira a insanidade com a tal de “estabilidade”. Seguinte: estabilidade quer dizer:

- faço greve, sacaneio trabalho quando quero e nada me acontece por que tenho corpo fechado e nada me acontece.

Acorda Brasil. Enquanto a grande potências mundiais lideram em fornecimento de energia, produção industrial, avanço tecnológico, por aqui, muito vagabundo nos traz a posição de um dos primeiros na indústria do ATESTADO MÉDICO PARA NÃO TRABALHAR.

Não é esse o Brasil que queremos para nós. Isso nunca foi assim.